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quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Amor que faz diferença


           Todo o mandamento existente na Bíblia se concentra no que Jesus falou a nós: “Ame ao próximo com a si mesmo” (Rm 13.8-10). Este amor não pode ser reduzido a um simples sentimento de “bem-querer” que em alguns momentos nos invade. Ele é de fato amor quando expressado em ações, mesmo quando os sentimentos apontem em outra direção. O trecho bíblico de 1 Jo 3.16-18 nos mostra a essência do amor. Ele não deve ser de “palavra ou de boca”, coisas que passam tão facilmente como são elaboradas. A maneira correta de amar é “em ação e verdade”. 
         Mas como? Qual exemplo temos de amor dessa forma? A resposta está um pouco antes. O amor é conhecido pelo que Jesus fez por nós. O seu sacrifício é o parâmetro para medir e inspirar nosso amor. Jesus declarou em outra parte que “nem mesmo o Filho do Homem veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos” (Mc 10.44). Logo, a forma genuína que temos de manifestar o amor de Cristo em nós é pelo serviço aos outros, e este serviço requer doação. Assim como para nos servir Jesus precisou se dar, o trecho da carta de João nos convida a dar nossas vidas pelos irmãos. 
          Vendo desta maneira, o servidor genuíno vive mais do que uma lista de tarefas que realiza em determinados momentos, e sim uma disposição constante do coração, impulsionado pelo exemplo sempre presente do amor de Cristo. Não é condicionado a sentimentos para servir, antes os disciplina para continuar em operação. Não escolhe quem é ou não digno de ser servido, mas percebe as necessidades e serve até os inimigos se assim puder (Mt 5.43-48; Rm 12.17-21). Não considera nenhuma tarefa irrelevante ou depreciativa, pois as coisas simples o agradam e não se importa em ser o menor e último (Mc 10.43-44), desde que possa abençoar e honrar outras pessoas.

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